A gente tenta tocar e abraçar e atrair pra si; quer segurar entre os dedos. Mas evanecem como o sopro esfumaçado que nos sai da boca nesses dias gelados. tranpassam as segundas e as terças e a rua consagra que esses humanos todos que o mundo pariu são feitos mesmo de matéria escorregadia. evaporam etéreos nas esquinas; trafegam apressados, ouvindo canções americanas, folheando velhos jornais, eventualmente, concentrados em seus destinos. E eu os assisto; na duração breve que existem para mim ou para a rua.

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