revirar a consciência dos afetos.
como se fosse possivel pô-la na palma da mão e olhar as suas curvas, as saliências, a profundidade angular.

pra quem pensa demais, sente demais, pára e segue. pára e segue. observa cada fiapo de ser à frente; cada transeunte descabido, e cada outro aderido à cena. nada me escapa. suspiros, senhos franzidos, ofegância. eu enxergo todo o mundo de cada um.
o olho que ultrapassa o corpo do outro e sente se ele está alimentado ou precisando construir suas verdades.

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